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ACESSO AOS DADOS DA NOVA GERAÇÃO :

 

 

 

SUMÁRIO

A primeira temporada (1987-1988), sem sombra de dúvidas, é mais fraca de todas com uma estrutura de roteiros procurando imitar sua predecessora como o episódio-piloto Encounter at Fairpoint e roteiros muito fracos como no seqüestro de Tasha Yar, sem falar no remake The Naked Now (tentando sem sucesso relembrar The Naked Time da Série Clássica) tudo fruto da indecisão dos produtores e dos freqüentes entra-e-sai de roteiristas. Poucos foram os bons episódios como os dos klingons The Heart of Glory (mostrando Worf em conflito com klingons renegados) e o episódio 11001001 (dos binários) bem como The Big Goodbye (onde conhecemos as aventuras do detetive Dixon Hill) uma grande brincadeira. Essa temporada serviu basicamente como uma apresentação dos personagens e apesar dos problemas a série ficou entre as cinco mais assistidas daquele ano, ganhando os Emmys de efeitos sonoros e figurino.

 

Sua Segunda Temporada (1988-1989) continuou bastante atribulada com um entra e sai muito grande de roteiristas, os quais não conseguiam se adaptar ao nível de roteiros da Nova Geração. Rick Berman, que no final da temporada anterior era Produtor-Associado agora torna-se Co-Produtor Executivo, dividindo a função com Maurice Hurley. Essa temporada marcou a transição de uma fase de buscas para a fase seguinte que seria assumir uma personalidade própria. Ocorreram mudanças a nível de elenco com a entrada da Dra. Kate Pulasky e de Guinan. Possui ainda estórias fracas como Unnatural Selection (remake mal-disfarçado de Deadly Years da Série Clássica) e o pior episódio de todos Shades of Gray (uma mera colagem de cenas das duas temporadas), mas também já percebe-se uma mudança com roteiros melhores como Q-Who? (onde surgem os Borgs), The Schizoid Man, A Matter of Honor (Riker indo servir a bordo de uma nave klingon) e A Measure of Man (questionando sobre a humanidade de Data). Isso marcou o inicio de uma nova perspectiva que a série poderia seguir na temporada seguinte.

 

A Terceira Temporada (1989-1990) é o marco na Nova Geração, pois foi nesse momento que a série assumiu uma face totalmente individual, buscando um caminho próprio e diferenciando-a de sua predecessora. Com o crescente afastamento de Rodenberry, Berman assume a função de Produtor Executivo e trouxe para a série o grande responsável sem a menor dúvida, pelo seu sucesso e afirmação junto ao público: Michael Piller. Foi Piller que conseguiu reunir uma equipe estável de roteiristas e revelou os nomes de Ronald D. Moore, Brannon Braga, Rene Echeverria, Ira Steven Behr. O próprio Piller mostrou roteiros, onde uma estória de ficção-científica pode falar também sobre os personagens. Essa é a estrutura que passou a assumir, mostrando os personagens como pessoas comuns, com qualidades e defeitos. O que reflete essa mudança é o tradicional jogo de poker no quarto de Data, criado só para oficiais, sendo o único ausente o Cap. Picard. A temporada possui episódios memoráveis como Yesterday’s Enterprise (um dos melhores das temporadas), Sarek (com a presença do ator Mark Lenard) e o excelente The Best of Both Worlds (um roteiro de Piller) uma aventura ao estilo da Série Clássica narrando o seqüestro do Cap. Picard pelos Borgs.

 

Com a Quarta Temporada (1990-1991), procurou-se estabelecer as bases criadas na temporada anterior com roteiros abordando os personagens com roteiros oscilando entre a aventura, comédia e roteiros abordando os personagens. Ela foi marcada pela afirmação da série como um dos grandes marcos na TV norte-americana. Tem episódios bem explorados como a conclusão de The Best....., Family (episódio no qual conhecemos a família do Cap. Picard), Reunion (onde conhecemos o filho de Worf: Alexander), Brothers (onde conhecemos o criador de Data e vemos a utilização do chip de emoções), The Game (episódio de ação com uma caçada na nave), mostrou a evolução conquistada pelo Chefe O`brien que ganhou nesta temporada uma papel mais destacado na tripulação como em Wounded (que apresenta os Cardassianos) e Data`s Day (narrando seu casamento com a botânica Keiko). Terminou com o episódio nº 100 Redemption-I (mostrando o descomicionamento de Worf e a guerra civil em Klingon).

 

A Quinta Temporada (1991-1992) é considerada como a temporada onde a série começou a tentar buscar caminhos diferentes, sendo muito felizes em alguns episódios mas em outros não, isso ocorreu principalmente graças ao fato de estar sendo produzida Deep Space Nine, o que resultou no afastamento da dupla Berman-Piller na sua produção e atribuindo essa função à Jerry Taylor. Taylor procurou acentuar ainda mais o aspecto de dramaturgia da série com roteiros que procuravam reforçar os personagens e suas reações ante os acontecimentos. Foi assim no excelente The Inner Light (onde Picard vive toda uma existência em poucos minutos), The Outcast (mostrando a paixão de Riker por um ser hermafrodita), The Unification (episódio duplo onde com o auxilio do Sr. Spock vê-se uma tentativa de unificação entre vulcanos e romulanos) ambos com roteiros de Taylor. Cabe destaque ao episódio Ensig Ro (que apresentou os bajoranos e inseriu uma nova personagem a Alferes Ro Laren, permanecendo apenas nesta temporada). A temporada foi encerrada com o ótimo Time`s Arrow (uma viagem no tempo à Terra do sec. XXI, onde a tripulação procura evitar a conquista do planeta por alienígenas).

 

Com certeza a Sexta Temporada (1992-1993) foi onde a série mais procurou inovar, mostrando episódios que procurando ousar e diferenciar-se em relação as demais temporadas. Essa inovação é sentida principalmente em relação as duas principais tripulantes: Deanna Troi e Bervely Crusher. A conselheira finalmente teve um bom roteiro onde podemos conferir o talento de sua interprete, foi em Face of the Enemy (onde sai em missão lutando contra romulanos) e passando a usar um uniforme. A Dra. Crusher, teve um papel bem mais destacado em Descent (viu-se sozinha comandando a nave com uma tripulação pouco experiente e lutando contra os Borgs). Outro episódio que mostra essa experimentação é The Fistful of Datas (onde vemos uma brincadeira ambientada no velho-oeste de Worf, Data e Alexander no holodeck, chance para Brent Spiner interpretar muitos papéis). The Birthright é um roteiro onde ocorre uma participação do Dr. Julian Bashir (Worf está a procura de uma colônia klingon no quadrante romulano), onde as duas séries enteragem entre si. Não podendo esquecer o ótimo The Chains of Command (no qual Picard é apanhado em uma missão e torturado por cardassianos) roteiro escrito com o auxilio da Anistia Internacional. Merece destaque outra participação famosa que foi a presença do Sr. Scooty no belo episódio Relics, onde podemos ver as diferenças e igualdades entre as duas tripulações e as situações do mais informal personagem da Série Clássica com os quase sempre formais tripulantes do século XXIV.

 

A Sétima Temporada (1993-1994) é temporada onde a série agora produzida por Taylor procura abrir espaços para uma perspectiva nova, introduzindo situações que após o devido amadurecimento foram utilizadas em Star Trek - Voyager. Um perfeito exemplo disto é o excelente The Lower Decks (mostrando o dia-a-dia dos oficiais menos graduados da nave com todos os seus receios e anseios) com um roteiro perfeito, mais uma vez inovando é Starship Mine (roteiro que narra uma tentativa de seqüestro da nave com Picard enfrentado com muita inteligência os seus oponentes) pois a grande vilã é uma mulher que luta de igual com o Capitão. Merece destaque o episódio Preemptive Strike (onde vemos a volta da Alferes Ro Laren se infiltrando junto aos Maquis) que serve de base para série Voyager, narrando a assinatura da paz entre Federação e Cardássia, bem como The Journey´s End (que procura dar uma finalidade à Wesley Crusher) e o excelente ultimo episódio All Good Things... que foi sem a menor dúvida um dos pontos altos de toda a série (brilhante roteiro de Brannon Braga e Ronald D. Moore) um grande desfecho para a série.

Por Carlos Amorim - Estação Genesis

 

 

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